quinta-feira, 29 de junho de 2017

TOMARA QUE A RAQUEL NÃO SEJA UMA VAGABUNDA FEITO DILMA




Josias de souza
Com a rapidez de um raio, Michel Temer indicou  a sucessora do procurador-geral da República Rodrigo Janot horas depois de receber a lista tríplice com os nomes mais votados pela corporação. Refugou o primeiro nome da lista, Nicolao Dino. Indicou sua preferida: Raquel Dodge, a segunda colocada. Deve-se a pressa de Temer ao desejo de injetar desde logo no cenário político a perspectiva de um contraponto à atuação de Janot, que deixará o cargo em 17 de setembro.
Subprocuradora-geral, Raquel Dodge é uma clara antagonista de Janot. Além da simpatia de Temer, contava com o apoio de caciques do PMDB, entre eles José Sarney e Renan Calheiros. Esses apoios lhe serão úteis na segunda fase do processo: a aprovação do seu nome no Senado Federal. A escolhida planeja visitar senadores. Deseja, segundo diz, expor seu plano de trabalho. Pesou também a favor da nova procuradora-geral da República o apoio do ministro Gilmar Mendes, do STF, amigo de Temer e desafeto de Janot.
Ao optar por Raquel Dodge, Temer rompeu uma tradição de 14 anos. Desde 2003, sob Lula, prevalecia na sucessão da Procuradoria-Geral da República o nome do primeiro colocado na eleição interna da corporação. Temer recusou-se a indicar Nicolao Dino porque ele representa o oposto do que o presidente desejava. Frequentou a disputa como candidato apoiado por Rodrigo Janot, a quem Temer declarou guerra aberta.
Nicolao Dino foi o autor do parecer no qual o Ministério Público recomendou a cassação da chapa Dilma-Temer, posição derrotada por 4 a 3 no recente julgamento do Tribunal Superior Eleitoral. De resto, o primeiro colocado da lista dos procuradores era o último nome que José Sarney, amigo e conselheiro de Temer, queria ver no comando da Procuradoria-Geral. O irmão dele, Flavio Dino, governador do Maranhão pelo PCdoB, é um ferrenho adversário do clã Sarney.
Içada à chefia do Ministério Público Federal por um presidente denunciado, Raquel Dodge talvez tenha de lidar com parte do espólio de denúncias que Janot fará contra Temer. O presidente e seu grupo político estão aliviados com a perspectiva de se livrar de Janot. O alívio nestes casos pode ser, porém, ilusório. Nos seus dois mandatos, Lula indicou meia dúzia de ministros para o STF. Um deles, Joaquim Barbosa, revelou-se um insuspeitado algoz do petismo como relator do processo do mensalão.  - A manchete não faz parte do texto original -




2 comentários:

Anônimo disse...

Vagabunda,anta,merda,guerrilheira,ladrona,corrupta,incompetente,burra,durona,puta,raparida,bandida,etc.

Estes acima foram alguns dos adjetivos pejorativos pregados na Dilma Rousseff.

Essa mulher foi realmente uma merda quando deixou de ganhar R$ 33.763,00 para ficar com apenas R$ 27.841,00.

Marcelo Odebrecht e Emílio Odebrecht com Joesley apenas vem mostrando as bancadas das balas,das bíblias,dos bois,dos empresários e empreiteiras.

Somente agora que a operação vaza jato vem mostrando o outro lado e a outra cara.Até a Globo,os jornalistas Merval Pereira e Roberto Noblat vem mostrando o outro lado da notícias!!!!!

Anônimo disse...

JÁ PERCEBI QUE, SE MUDAR A COR DO PASTO, ESSE ANÔNIMO VAI MORRER DE FOME...

P.S. : - A propósito, será que esse anônimo é algum professor? Pois quimicamente, estou achando ele tão preciso, tão matemático!