domingo, 27 de novembro de 2016

FRASES CÉLEBRES DO DITADOR SANGUINÁRIO, FIDEL CASTRO, POLÊMICO LÍDER DA REVOLUÇÃO CUBANA


ATÉ OS MAIS CRÍTICOS ADMITEM QUE FIDEL CASTRO RUZ, O HOMEM QUE LIDEROU A REVOLUÇÃO CUBANA E QUE MORREU NA NOITE DE SEXTA-FEIRA, É UM GRANDE ORADOR. É CLARO QUE OS LONGOS DISCURSOS TAMBÉM JÁ FORAM MOTIVOS DE MUITAS PIADAS, MAS NAS MAIS DE SEIS DÉCADAS QUE FIDEL ESTEVE NA LINHA DE FRENTE DA POLÍTICA INTERNACIONAL E ENTRE AS REFLEXÕES QUE COMPARTILHOU DESDE QUE DEIXOU O PODER EM 2006, O DITADOR SANGUINÁRIO E MALVADO DISSE VÁRIAS FRASES MEMORÁVEIS.

1.: - "A HISTÓRIA ME ABSOLVERÁ"

Castro (na ponta direita da foto)
fez a própria defesa no julgamento
devido ao ataque ao quartel de Moncada

Uma das frases mais conhecidas de Fidel Castro é também uma das primeiras que o público conheceu. Ele falou isso aos 26 anos, quando ainda era um jovem revolucionário.

Depois do ataque ao quartel Moncada de Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953, e depois de passar 76 dias "preso em uma cela solitária", como denunciou na época, ele fez a própria defesa no julgamento. E encerrou com estas palavras:
"Sei que a prisão será dura como nunca foi para ninguém, cheia de ameaças, de enfurecimento ruim e covarde, mas não a temo, como não temo a fúria do tirano miserável que arrancou a vida de 70 dos meus irmãos. CONDENE-ME, NÃO IMPORTA, A HISTÓRIA ME ABSOLVERÁ".

Fidel Castro foi condenado no dia 16 de outubro daquele mesmo ano. Depois de passar 22 meses na prisão, foi libertado graças a uma anistia e partiu para o exílio no México.


2.: -  "SE SAIO, CHEGO; SE CHEGO, ENTRO; SE ENTRO, TRIUNFO"
FIDEL TROCANDO DE ROUPA NO DORMITÓRIO NO MÉXICO. AO SEU LADO O JOVEM CHE GUEVARA

De acordo com os que conviveram com ele durante o exílio no México, estas foram as palavras mais repetidas por Fidel antes de partir, em 1956, no iate Granma com um grupo de 80 pessoas. Eles estavam indo iniciar a luta guerrilheira em Cuba e derrotar Fulgêncio Batista: "Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo", era o que dizia o revolucionário. Esse otimismo era uma das suas características marcantes. Fidel sempre disse que, para ser revolucionário, não se pode ser pessimista.


3. "VOU BEM, CAMILO?!?!?!"

Camilo Cienfuegos era um dos colaboradores mais próximos de Castro, MORREU NUM ACIDENTE DE HELICÓPTERO NO MESMO ANO, EM 1959

A pergunta acima foi feita ao companheiro de guerrilha e um de seus colaboradores mais próximos, o comandante Camilo Cienfuegos. Era o dia 8 de janeiro de 1959 e Fidel Castro fazia seu primeiro discurso para o povo cubano depois da vitória da revolução, em sua chegada à Havana. "Vou bem, Camilo?", perguntou Fidel em uma pausa do discurso. "Vai bem, Fidel", respondeu Cienfuegos, que foi aplaudido pelo público.


4. "QUE SEJAM COMO O CHE!!!"

Castro e Che se separaram
poucos anos depois da vitória
da Revolução Cubana


No dia 18 de outubro de 1967, nove dias depois da morte de Che Guevara na Bolívia, Fidel Castro participou de uma vigília em homenagem ao guerrilheiro argentino na Praça da Revolução. Durante a vigília ele definiu Che como "UM EXEMPLO" e o "MODELO IDEAL" para o povo cubano.
"Se queremos falar como queremos que sejam nossos combatentes revolucionários, nossos militantes, nossos homens, devemos dizer sem hesitação de nenhuma espécie: QUE SEJAM COMO O CHE!!! Se queremos falar como queremos que sejam os homens das futuras gerações, devemos dizer: QUE SEJAM COMO O CHE!!! Se queremos dizer como desejamos que sejam educadas nossas crianças, devemos dizer sem vacilar: QUEREMOS QUE SEJAM EDUCADOS NO ESPÍRITO DO CHE!!!".


5. "TENHO UM COLETE MORAL (...) QUE TEM ME PROTEGIDO SEMPRE"


O então líder cubano fez
um discurso na Assembleia
da ONU em 1979


Em 1979, antes de viajar para a ONU em Nova York, um jornalista perguntou a Fidel Castro a respeito de um boato de que ele "sempre estava protegido pela roupa". "Que roupa?", perguntou de volta Fidel, já se preparando para abrir a camisa.
"Todo mundo diz que você tem um colete à prova de balas", disse o jornalista. "Não. Vou  desembarcar assim em Nova York. Tenho um colete moral que é forte. Este tem me protegido sempre", respondeu o líder cubano rindo, enquanto abria a camisa e mostrava o peito.


6.: -  "TODOS OS INIMIGOS PODEM SER VENCIDOS!



Em 1995, durante uma entrevista na missão cubana das Nações Unidas com a apresentadora de origem cubana María Elvira Salazar para o canal americano Telemundo, Fidel Castro respondeu desta forma a uma pergunta que questionava quem ele considerava seu pior inimigo.
"Meu pior inimigo? Acho que não tenho inimigos piores, porque acredito que todos os inimigos podem ser vencidos."


7.: -  "NÃO PRETENDO EXERCER MEU CARGO ATÉ OS CEM ANOS!

A rivalidade entre Washington e Havana se prolongou até recentemente


"Que os vizinhinhos do norte não se preocupem, não pretendo exercer o meu cargo até os cem anos", disse Fidel em Bayamo, no dia 26 de julho de 2006, em um discurso para o Dia da Rebeldia Nacional.
Cinco dias depois, no dia 31 de julho, ele anunciou que deixaria temporariamente o poder por motivos de saúde. Ele tinha se submetido a uma operação e o irmão dele, Raúl, assumia o poder.


8.: -  "NÃO TENHO NEM UM ÁTOMO DE ARREPENDIMENTO"

UMA DAS ÚLTIMAS FOTOS
DE FIDEL CASTRO

"Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tático. Não tenho nem um átomo de arrependimento pelo que fizemos em nosso país", explicou Fidel ao jornalista espanhol Ignacio Ramonet, de acordo com o livro Cem Horas com Fidel, publicado em 2006.


9.: -  "O MELHOR AMIGO QUE TIVE"


Como vinha ocorrendo nestes últimos anos depois que deixou o poder em Cuba, a despedida de Fidel ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, depois de sua morte em 2013, foi feita em uma de suas Reflexões, os artigos publicados pela imprensa estatal cubana.
"Hoje guardo uma lembrança especial do melhor amigo que tive em meus anos de político ativo - que, muito humilde e pobre, formou o Exército Bolivariano da Venezuela - Hugo Chávez Frías."
"Homem de ação e ideias, um tipo de doença extremamente agressiva o surpreendeu e o fez sofrer muito, mas enfrentou com grande dignidade e com uma dor profunda para familiares e amigos próximos que tanto amou. Bolívar foi seu mestre e o guia que orientou seus pasos na vida. Ambos reuniram a grandeza suficiente para ocupar um lugar de honra na história humana."

A amizade entre Castro
e Chávez era antiga


@@@ -  Texto originalmente publicado em 13 de agosto de 2016, quando Fidel Castro completou 90 anos, e atualizado após sua morte nesta sexta-feira.



Fidel, Kennedy e Kruschev dividiram o mundo na crise dos mísseis, em 1962


 Mensagem Viva ao Fidel escrito numa parede
Che Guevara e Fidel Castro, já no poder, em 61
Pedro do Coutto
No final da semana Fidel Castro deixou Havana, foi para a eternidade e a repercussão mundial de sua morte comprova a importância de sua figura na história dos séculos XX e XXI. Vitorioso na revolução em 1º de janeiro de 59, tornou-se ditador de Cuba mantendo-se no poder absoluto até 2008, quando passou o governo a seu irmão Raúl. Foram muitas as violações de direitos humanos cometidas, que provocaram repúdio em todo o mundo. Liberdade é um bem supremo. Mas recebeu também muitos apoios, especialmente do bloco comunista que desabou com o fim da União Soviética e o ingresso da China moderna no sistema “capitalista”.
A China, pelo seu crescimento econômico, tem o segundo produto do mundo, da ordem de 10 trilhões de dólares, só perdendo para os EUA, que atinge o dobro dessa marca. A veloz expansão chinesa tornou-se o caminho da globalização dos dias de hoje.
Mas no título destaquei os três principais personagens da divisão  do mundo, crise dos mísseis de 1962, que Otto Maria Carpeaux foi o primeiro a considerar o episódio como um novo Tratado de Tordesilhas, de 1494, estabelecido  pelo Papa Alexandre VI, César Borgia, espanhol que assegurou domínio da Espanha nas terras latinas que iriam surgir. O Tratado foi entre Espanha e Portugal.
ROMPIMENTO COM EUA – A importância de Fidel castro cresceu, a partir do momento em que rompeu com os Estados Unidos e recebeu apoio de Nikita Kruschev, primeiro-ministro da URSS. Kruschev sucedeu Stálin, que detonou a guerra fria com os EUA. Atingiu o clímax quando Moscou instalou mísseis atômicos em Cuba, voltados para a Flórida, portanto, a curta distância. John Kennedy dirigiu um ultimato a Kruschev. Era novembro e amanhecia a perspectiva de um destruidor confronto nuclear. A tensão e a insegurança tomaram conta do planeta. Um ultimato é sempre uma ameaça sem volta.
O alívio só veio quando a União Soviética retirou mísseis da costa cubana e os filmes mostraram na televisão e as fotos nos jornais na época o retorno dos navios russos levando para a Europa o arsenal atômico instalado. Porém, como todo lance político possui pelo menos duas faces, Kruschev, a meu ver, abandonou Havana, trocando-a por Berlim. Cuba no complicado jogo internacional de poder valia menos que a Alemanha Oriental.
MURO DE BERLIM  Mesmo assim o muro de Berlim somente cairia em 89, com Ronald Reagan e Gorbachev, 27 anos depois da retirada dramática dos mísseis. Esse momento, sem dúvida, foi o mais importante da controvertida ditadura imposta em cuba por Fidel Castro, incluindo pena de morte a quem negociasse dólares no mercado paralelo ao da taxa oficial: um peso cubano, moeda da época, por um dólar.
A repercussão de sua morte na imprensa mundial confirma a importância de sua figura de ditador e revolucionário ao mesmo tempo. A história me julgará, disse ele certa vez, repetindo talvez inconscientemente a frase de Adolf Hitler, no auge do nazismo: a história me absolverá. Veio a derrocada, a história não o absolveu. O que de Fidel ficará na história, no futuro?
CUBA LIBRE – Repórter do Correio da Manhã, conheci Fidel em 59, quando veio aqui e ofereceu um Cuba Libre (Rum, Coca-Cola e rodela de limão) servido na Embaixada, Rua Djalma Ulrich. Estava ao lado de Guevara e Camilo Cienfuegos. Este morreu nas sombras de um desastre aéreo. Ernesto Che Guevara, Fidel o enviou para articular uma revolução comunista na Bolívia. Os rangers americanos estavam instalados nas selvas do país. Foi capturado e morto. Castro ficou solitário e absoluto no poder. A revolução de 59 passou a ser descrita por um só autor.
Autor e grande personagem, inegavelmente, da história, que é tão eterna como o ser humano. Outras versões e revelações surgirão. Interpretar personagens e fatos é um processo multilateral.

A HISTÓRIA NÃO ABSOLVERÁ FIDEL CASTRO... NEM O INFERNO, TAMBÉM!!!




Altamir Pinheiro

Já faz bastante tempo que eu li um livro que me marcou até hoje. Até porque, ao terminar de lê-lo, nunca mais fui o mesmo no que dizia respeito a impressão que eu tinha do REGIME CUBANO que falava  que o homem cubano atingiria a igualdade. Lá sim, tinha um regime de verdade, puro e que pensava no povo!!! O tal livro chamava-se ou se chama: CONTRA TODA ESPERANÇA, DE ARMANDO VALADARES. Eu o recomendo a todos aqueles que QUISEREM E A QUEM INTERESSAR POSSA. O livro nos dar uma ideia do limite do sofrimento de um ser humano só porque não aceitava e nem bajulava o REGIME DOS CASTRO. O livro depois de lido, você fica com a certeza que, "O diabo vai ter trabalho com esse cara lá em cima".

POIS BEM!!! Armando Valladares foi acordado em sua cama à noite por soldados armados. Ele vivia com a mãe, que apavorada viu o filho ser levado à delegacia para assinar uma carta de desculpas ao regime. Seu crime: Armando trabalhava na Caixa Econômica, e não permitiu que colocassem em sua mesa um adesivo com os dizeres “SE FIDEL É COMUNISTA, PONHA MEU NOME NA LISTA". Cuba estava balançando, prestes a cair nas garras de Moscou, e Fidel estava sendo acusado de ser comunista, coisa que negava. Armando Valladares não o era, e não permitiu que colocassem o adesivo. Como se negasse a assinar o pedido de desculpas ao governo, foi processado e preso. Acabou tornando-se “O PRISIONEIRO DE FIDEL”, e ficaria preso por 22 anos!!! Armando vivenciou dezenas de fuzilamentos, viu um menino de doze anos, que estava preso, ser estuprado anos seguidos, até que se jogou do alto do presídio e acabou com o sofrimento.

Pouco antes de sair da cadeia, Armando foi jogado numa cela que não tinha teto, apenas uma grade de ferro onde guardas vigiavam-no dia e noite por ordem de Fidel. Teve os braços quebrados, e por seis meses os guardas urinaram e defecaram sobre ele sem piedade nenhuma. Incapaz de pegar com as mãos a marmita imunda que lhe era atirada por um buraco na porta, Armando comeu como um cão, apenas com a boca, sem tocar no prato, por seis meses!!!

Casou-se através das grades, e sua esposa sabe-se lá como conseguiu entrar em contato com um grupo de Direitos Humanos da Suécia, e esse grupo conseguiu entrar em contato com o presidente Miterrand – amigo de Fidel -, que finalmente conseguiu demover o ditador sanguinário de seu intento de acabar com a vida de Armando.

O LIVRO É ARREPIANTE. Desde o término daquela leitura que eu revi meus conceitos sobre a revolução cubana. Um dia saberemos um pouco do que fez esse assassino. Quem sabe, isso venha a mudar as mentes desses jornalistas petralhas safados… – a imensa maioria – e eles passem a dar valor a quem presta. COMUNISMO, NUNCA!!! XÔ FIDEL!!! XÔ CARNIÇA!!!




O INFELIZ DO DITADOR SANGUINÁRIO, FIDEL, ERA GENTE TÃO RUIM QUE, SEQUER A IRMÃ VAI AO ENTERRO...




Altamir Pinheiro

A vida familiar de Fidel castro sempre foi um segredo de estado guardado a sete chaves. Agora é que se sabe, que a irmã não vai ao seu enterro. QUE FAMÍLIA UNIDA, NÃO!!! VAMOS AOS FATOS: Juanita é irmã de Fidel e Raúl Castro. Ela tem 83 anos e vive nos Estados Unidos, onde se exilou em 1964. Ela fez denúncias contra os dois irmãos e mostrou que ambos usaram o comunismo para tirar a liberdade e agir com violência contra o seu povo. Na época em que fugiu de Cuba, Juanita disse que não poderia ficar indiferente com o que acontecia na Ilha: “MEUS IRMÃOS, FIDEL E RAUL FIZERAM UMA ENORME PRISÃO CERCADA POR ÁGUA. AS PESSOAS ESTÃO PREGADAS EM UMA CRUZ DE SOFRIMENTO IMPOSTO PELO COMUNISMO INTERNACIONAL". Sabe-se que Juanita jamais negou ter participado da Revolução Cubana para ajudar na compra de armas com a finalidade de colaborar com os dois guerrilheiros. Porém, após terem assumido o comando do país, viu o quanto de mal eles estavam fazendo contra a população. E a revolta dela aumentou, depois de ter visto o tratamento ruim que os dois ditadores aplicaram ao irmão mais velho da família, Ramón. Se Juanita Castro não perdoa os próprios irmãos violentos e traidores, não dá para perdoar os que defendem e agora lamentam a perda de Fidel. E a senhora não foi nenhum pouco incoerente ao afirmar que não estará em Cuba para acompanhar o funeral daquele que como ela, verdadeira “testemunha de sangue”, chama o irmão de ditador sanguinário.

EIS O QUE FALOU A IRMÃ DOS IRMÃOS FIDEL E RAUL SOBRE O INFERNO QUE SEUS IRMÃOS TRANSFORMARAM AQUELA  FRONDOSAS ILHA DO CARIBE:


Logo após anunciada a morte do ditador cubano, Juanita Castro deu entrevista ao jornal 'El Nuevo Herald'. Ela é irmã de Fidel que vive no exílio em Miami desde os anos 1960, disse à imprensa local neste sábado (26) que não irá ao funeral do líder cubano, em Havana, embora lamente sua morte.

"Diante dos rumores pouco saudáveis de que me dirigia para Cuba para os funerais, quero esclarecer que, em nenhum momento, voltarei para a Ilha, nem tenho planos de fazê-lo", declarou Juanita ao jornal "El Nuevo Herald".

"Lutei ao lado desse exílio, braço com braço nas etapas mais ativas e intensas em décadas passadas, e respeito os sentimentos de cada um", insistiu a dissidente cubana.


"Não me regozijo da morte de nenhum ser humano, muito menos posso fazê-lo com alguém com meu sangue e meus sobrenomes", disse Juanita ao Herald.

Juanita Castro acrescentou que se exilou, assim como "todos os cubanos que saíram para encontrar um espaço onde lutar pela liberdade de seu país" e que, para isso, teve de pagar "um alto preço de dor e isolamento"

"Como irmã de Fidel, estou vivendo, nesse momento, a perda de um ser humano que teve meu sangue", completou.


UMA SINGELA HOMENAGEM AO Coma Andante...

















O pai cubano pergunta para o seu filho pequeno: 
- O que você quer ser quando crescer? 
- ESTRANGEIRO. 

 ***

Sabia que Adão e Eva eram cubanos? 
- O que fez você pensar isso? 
- Não tinham roupas, andavam descalços, não podiam comer maçã e ouviam dizer que estavam no PARAÍSO...

***

Fidel vai a um centro espírita e, na sessão, consegue conversar com a mãe   morta: 
- Mãe, no próximo ano eu ainda vou estar no poder? 
- Sim, meu filho, vai. 
- E o povo vai estar comigo? 
- Não, vai estar comigo.

*** 

Uma professora cubana mostra aos alunos um retrato do presidente Clinton, e pergunta à classe: 
- De quem é esse retrato? 
Silêncio absoluto. 
- Eu vou ajudar vocês um pouquinho. É por culpa desse senhor que nós estamos passando fome. 
- AH, PROFESSORA!!!   É que sem a barba e o uniforme não dava para reconhecer! 

***

Fidel está fazendo um de seus famosos discursos: 
- E a partir de agora teremos de fazer mais sacrifícios! 
- Trabalharemos o dobro!  - diz alguém da multidão. 
- E teremos de entender que haverá menos alimento! 
- Trabalharemos o triplo!  - diz a mesma voz. 
- E as dificuldades vão aumentar!  - continua Fidel. 
- Trabalharemos o quádruplo! 
Aí o Fidel fala para o chefe de segurança: 
- Quem vai trabalhar tanto? 
- O COVEIRO, comandante. 

 ***
  
O povo cubano estava todo reunido em uma apresentação pública com o ditador, e o seu assessor olhava para Fidel, virava para o povo e dizia: 
- Mira, pueblo de Cuba!  Acá estás Fidel!  Fidel no tiene la barba de Cristo? 
E o povo:
- Tiene! 
- Fidel no tiene lo pelos de Cristo? 
- Tiene! 
- Fidel no tiene lo ojos de Cristo? 
- Tiene! 
- Entonces, porque no CRUCIFICÁRIO?!?!?! 

*** 

Estão a decorrer exercícios militares entres as forças armadas cubanas e soviéticas. O Capitão soviético dirige-se a um dos seus soldados e ordena:
- Soldado Ivanov!!!
- Sim meu capitão!
- Espeta a baioneta no pé direito!
O soldado Ivanov cumpre a ordem e continua em sentido sem mexer um único músculo.
- Queixas-te, Ivanov?
- Não, meu Capitão!
- Porquê?
- Porque o meu glorioso partido, através dos heróicos exemplos dos seus melhores filhos, ensinou-me a suportar a dor!
O oficial cubano não se mostrou minimamente impressionado. Virou-se para as suas tropas e berrou:
- Soldado Perez!
- Sim, meu Capitão!
- Espeta a baioneta no pé direito!
O soldado Perez lá espetou a baioneta no pé direito, continuando na mesma posição como se não fosse nada com ele.
- Queixas-te, Perez?
- Não, meu Capitão!
- Porquê?
- Porque graças ao meu glorioso país foram-me distribuídas botas tamanho 47, enquanto eu só calço o número 42!

***

Um espião norte-americano do mais alto nível é enviado a Cuba para fazer um relatório da situação interna do país com vista a elaborar medidas para a liquidação da revolução.
O espião percorre todo o país, fala com toda a gente e, passado algum tempo, envia o seguinte relatório:
“Situação muito contraditória. Não há desemprego, mas ninguém trabalha. Ninguém trabalha, mas as normas de produção são ultrapassadas. As normas são ultrapassadas, mas não há nada nas lojas. Não há nada nas lojas, mas toda a gente tem tudo. Toda a gente tem tudo, mas todos se queixam. Todos se queixam, mas toda a gente está com Fidel.”

*** 

Em Cuba, um menino chega da escola com fome e pergunta à mãe:
-Mamãe, que tem pra comer?
-Nada, meu filho.
O menino olha para o papagaio de estimação e pergunta:
-Mamãe, porque você não faz papagaio com arroz?
-Porque não tem arroz.
-E papagaio no forno?
-Não tem gás.
-E papagaio na grelha elétrica?
-Não tem eletricidade.
-E papagaio frito na lenha?
-Não tem lenha.
E o papagaio, contentíssimo, gritou:
VIVA FIDEL!!! VIVA FIDEL!!!



@@@ - Fonte: Por Ricardo Froes

sábado, 26 de novembro de 2016

FIM DE UM CICLO NA AMÉRICA LATINA: MORRE FIDEL CASTRO AOS 90 ANOS DE IDADE









OS  PETISTAS ESTÃO DE LUTO;  A PETEZADA ABRIU UM CHORORÔ QUE  SÓ, PELA MORTE DE SEU ÍDOLO MAIOR; ONTEM, OS PETRALHAS MORRERAM DE BLACK FRIDAY DE TANTAS VELAS COMPRADAS...  ENQUANTO ISSO, OS CUBANOS EM MIAMI COMEMORAM E O MUNDO INTEIRO NÃO TEM MAIS DÚVIDA QUE, O RESTO QUE SOBRAVA DO REGIME COMUNISTA FOI SEPULTADO PARA SÉCULO SEM FIM, AMÉM!!!




BIOGRAFIA DE FIDEL CASTRO


Ditador revolucionário cubano nascido em Mayarí, na província cubana de Oriente, que à frente de um grupo de guerrilheiros, fez com que surgisse em Cuba a primeira ditadura comunista do hemisfério ocidental. Filho de um usineiro de açúcar, estudou em escolas católicas de Santiago de Cuba e em Havana, no prestigiado Colegio de Belén, dirigido por jesuítas, formando-se em direito pela Universidade de Havana, onde se iniciou nas atividades políticas. Após participar em atividades revolucionárias frustadas na República Dominicana e na Colômbia, tramou a tomada do quartel de Moncada, em Santiago, na sua primeira iniciativa contra o golpe militar encabeçado por Fulgencio Batista (1953). Preso foi anistiado (1955), e com o irmão mais novo Raúl foram para o México, onde se juntaram ao argentino Ernesto Che Ghevara, fundando o Movimento 26 de Julho. Desembarcaram clandestinamente em Cuba (1956), instalaram-se nas montanhas de Sierra Maestra e iniciaram a vitoriosa campanha de guerrilhas contra as forças do governo, que terminou com a fuga do ditador Batista (1958). Assumindo o controle do país instituiu a pena de morte para os defensores do antigo regime e adversários do novo, iniciou uma política de expropriações e prisões e promoveu as reformas agrária e urbana, o que provocou o êxodo de uma parte considerável da população para Miami. Na política proclamou-se comunista (1961), declarou Cuba estado socialista de partido único, o Partido Comunista de Cuba - O Partidão, rompendo com os Estados Unidos e colocando-se sob a proteção da a União Soviética, o que quase provocou uma terceira guerra mundial (1962). Também ajudou com apoio ideológico movimentos revolucionários da América Latina e com tropas militares os governos marxistas de Angola e da Etiópia, na África. No campo social, um dos seus maiores sucessos, conseguiu promover uma considerável expansão da educação, da saúde pública, da previdência social, do esporte e das artes. Dependente economicamente da União Soviética, com o fim desta, seu país tem passado por enormes dificuldades econômicas agravadas pelo massacrante bloqueio comercial patrocinado pelos Estados Unidos, o que deve implicar em profundas transformaçãos sociais e políticas após sua futura e inevitável saída do poder. Por causa de uma doença mantida como segredo de Estado, em 31 de julho (2006) cedeu o poder a seu irmão Raúl, após uma intervenção provocada por uma hemorragia.







QUEM FOI FIDEL CASTRO?!?!?!




Fidel Alejandro Castro Ruz (Birán, 13 de agosto de 1926) é um revolucionário comunista cubano, primeiro presidente do Conselho de Estado da República de Cuba (1976-2008). Até 2006 foi primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba. Em 19 de fevereiro de 2008, Castro anunciou ao jornal do Partido Comunista, o Granma, que não se recandidataria ao cargo de presidente de Cuba, cinco dias antes de o seu mandato terminar.

Castro nunca foi eleito através de eleições diretas, não permitiu a criação de partidos de oposição, nem liberdade de imprensa (Cuba é considerado um dos países com menor liberdade de imprensa do Mundo) durante o período em que esteve como líder do regime ditatorial cubano. Seu governo foi e continua sendo amplamente criticado pela comunidade internacional por violações aos direitos humanos. Apesar das controvérsias, foi durante o governo de Castro que Cuba alcançou altos índices de desenvolvimento humano e social e deu diversos exemplos de solidariedade humanitária, como a menor taxa de mortalidade infantil das Américas, erradicação do analfabetismo e da desnutrição infantil, tratamento gratuito de mais de 124 mil vítimas do acidente nuclear de Chernobyl, participação direta na luta pelo fim do Apartheid na África do Sul, treinamento de médicos do Timor Leste, entre outros.

Líder e secretário-geral do partido desde sua fundação, em 1965, em 19 de abril de 2011, Fidel, que já havia entregue o cargo de presidente em 2006, foi substituído como secretário-geral do Partido Comunista Cubano por seu irmão, Raúl Castro, retirando-se oficialmente da vida política do país. Ganhou o Prêmio Olivo da Paz do Conselho Mundial da Paz em 2011 pela coexistência pacífica entre as nações e por ser uma personalidade que contribuiu para o desarmamento.


PARTE 1 - INFÂNCIA E ESTUDOS

Nascido da união entre Ángel Castro Argiz, imigrante da Galiza, e Lina Ruiz González. Fidel Castro, que é canhoto, apesar de aparecer em algumas fotografias escrevendo com a mão direita, foi educado em colégios jesuítas, como o La Salle, Dolores (ambos localizados em Santiago de Cuba) e Colegio Belén (em Marianao, Havana). Foi um acólito ou coroinha (ajudante do sacerdote na missa católica). Alto e de porte atlético, foi premiado como o melhor atleta estudantil secundarista cubano em 1944. Em 1945 entrou na Universidade de Havana. Enquanto cursava o segundo ano (1946-1947) editou, em colaboração com Baudilio Castellanos, o periódico mensal Saeta, impresso em seu mimeógrafo pessoal no qual reproduzia, entre outras coisas, conferências de classes para entregar gratuitamente a seus colegas de estudo.

Durante sua permanência na Universidade de Havana (onde graduou-se em Direito em 1949), foi dirigente da Federação de Estudantes Universitários (FEU) a diferentes instâncias, participou da frustrada expedição de Cayo Confites (1947) para lutar contra a tirania de Rafael Leónidas Trujillo na República Dominicana e colaborou no projeto para celebrar o Congresso Latino-americano de Estudantes que coincidiu com a IX Conferência Panamericana, o que o levou junto a Alfredo Guevara, dentre outros, à Colômbia.


PARTE 2 - INÍCIO DA CARREIRA POLÍTICA

Depois de graduado, dedicou-se de modo especial à defesa dos opositores ao governo, trabalhadores e sindicatos, denunciou as corrupções e atos ilegais do governo de Carlos Prío através do diário Alerta e das emissoras Radio Álvarez e COCO e se vinculou estreitamente ao Partido do Povo Cubano (Ortodoxo) que era liderado por Eduardo Chibás, partido pelo qual seria candidato a Representante nas eleições de 1952. O golpe de estado em 10 de março de 1952 por Fulgencio Batista, ao qual Fidel condenou no diário La Palabra e pretendeu levar aos tribunais, o convenceu da necessidade de buscar novas formas de ação para transformar a sociedade cubana.

Nos dias que se seguiram ao golpe, imprimiu em mimeógrafo e distribuiu clandestinamente sua denúncia. Uniu-se a jovens que editavam o periódico mimeografado clandestino, Son los Mismos, sugeriu a troca de seu nome pelo de El Acusador e foi co-editor desse novo órgão, onde assinou seus trabalhos apenas com seu segundo nome, Alejandro. Este mesmo pseudônimo utilizaria mais tarde em suas correspondências e mensagens.

Daquele grupo sairia o núcleo inicial de jovens que sob seu comando atacariam de assalto ao Quartel Moncada em Santiago de Cuba e de Céspedes, (Bayamo) em 26 de julho de 1953 e fundaria depois o Movimento Revolucionário 26 de Julho (M-26-7).


PPARTE 3 - A HISTÓRIA ME ABSOLVERÁ

No julgamento que se seguiu pelas ações, assumiu sua própria defesa e defendeu o direito dos povos de lutarem contra a tirania. Condenado a quinze anos de prisão, começou a cumprir a pena na prisão de Boniato (Santiago de Cuba) e depois foi transferido ao Presidio Modelo (Isla de Pinos), onde reelaborou sua auto-defesa que levou o nome de A História me Absolverá, e teve sua primeira publicação e distribuição clandestinas em 1954 e desde então foi editada numerosas vezes em Cuba, como em muitos outros países e traduzido nos mais diversos idiomas.

PARTA 4 - ANISTIA

Após ser anistiado em maio de 1955 graças a um amplo movimento popular, ocorreu uma intensa tarefa periodística de caráter político através do diário La Calle e do semanário Bohemia e em aparições em radioauditivas e televisivas enquanto estruturava o movimento 26 de julho em escala nacional e internacional.

PARTE 5 - NOVO EXÍLIO NO MÉXICO

Porém, ao começarem a censurar seus artigos e cerrar as vias e meios legais de expressão de suas idéias, decidiu seguir, apenas dois meses depois ao seu exílio no México onde trabalhou na preparação dos homens que o acompanhariam em seu intento de iniciar a luta insurrecional em Cuba, participou em atividades políticas, escreveu o Manifesto número um do Movimento 26 de Julho ao povo de Cuba que circulou clandestinamente na Ilha e firmou, com José Antonio Echeverría, presidente da FEU, o Pacto do México a favor da unidade das forças que se opunham à ditadura de Fulgêncio Batista.


PARTE 6 - PREPARAÇÃO DA REVOLUÇÃO

Em 1955 viajou aos Estados Unidos em busca de apoio dos emigrados cubanos neste país. Pronunciou discursos em Nova York e Miami. Ao fim de novembro de 1956, partiu do porto mexicano de Tuxpan, a bordo do Iate Granma, com várias dezenas de combatentes e em 2 de dezembro desembarcaram na praia Las Coloradas, próxima a Niquero (Oriente), e se abrigaram em Sierra Maestra onde permaneceu por mais de dois anos à frente do Exército Rebelde Cubano, do qual era comandante-em-chefe.

Neste ínterim, desenhou e guiou a tática e a estratégia da luta contra a ditadura batistiana, financiada e apoiada pelos estadunidenses e pela unidade de ação das forças opositoras revolucionárias. Comandou diversos combates que culminaram em vitórias de suas tropas, orientou a criação de novas frentes guerrilheiras em Oriente e Las Villas, trabalhou na preparação de leis fundamentais que deveriam promulgar-se uma vez alcançada a vitória e divulgou suas ideias nacional e internacionalmente, através de meios improvisados na própria Sierra Maestra como o periódico El Cubano Libre, a emissora Radio Rebelde e mediante entrevistas realizadas por periodistas cubanos e estrangeiros.


PARTE 7 - PÓS-REVOLUÇÃO

Depois do desmonte do regime ditatorial pela fuga de Batista em 1 de janeiro de 1959, convocou generais para consolidar a vitória da Revolução e marchou até Havana, onde entrou em 8 de janeiro. O Governo revolucionário instaurado o designou primeiramente Comandante em Chefe de todas as forças armadas, terrestres, aéreas e marítimas e depois, em meados de fevereiro, Primeiro Ministro.

Fidel Castro visitou, após a vitória, os Estados Unidos da América.[20] A URSS deu apoio econômico e militar ao novo governo de Castro, comprando a maioria do açúcar cubano. A partir de então, Cuba passou a sofrer um embargo econômico por parte dos Estados Unidos. A este respeito Fidel Castro disse: Nuestro pueblo heroico ha luchado 44 años desde una pequeña isla del Caribe a pocas millas de la más poderosa potencia imperial que ha conocido la humanidad. Con ello ha escrito una página sin precedentes en la historia. Nunca el mundo vio tan desigual lucha.


Nosso povo heróico lutou 44 anos desde uma pequena ilha do Caribe, a poucas milhas da mais poderosa potência imperial que a humanidade já conheceu. Com ele escreveu uma página sem precedentes na história. Nunca o mundo viu uma luta tão desigual.

Imediatamente começou a impulsionar a criação de um novo aparato estatal, escreveu leis a favor dos setores mais desfavorecidos, entre essas leis encontra-se a lei de Reforma Agrária, que firmou ainda em Sierra Maestra em 17 de maio. Também fundou órgãos de novo tipo como o Instituto Nacional de Reforma Agrária (INRA, do qual foi seu primeiro presidente) e instituições culturais como a Imprensa Nacional de Cuba e o Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC). O anúncio de sua renúncia ao cargo de primeiro-ministro em meados de julho de 1959 pelos obstáculos colocados pelo presidente Manuel Urrutia às leis e medidas revolucionárias, motivou uma massiva exigência popular para que se reincorporasse ao mesmo e forçou a renúncia do presidente.


Em 26 de julho retomou o cargo. A partir de então pode levar adiante, desde os primeiros anos posteriores ao triunfo da Revolução, medidas e atividades de grande envergadura para o desenvolvimento ulterior do pais em todas as ordens, como a nacionalização de empresas estrangeiras, a Reforma Urbana, o desenvolvimento da indústria nacional e a diversificação agrícola, a campanha de alfabetização, a nacionalização e gratuidade do ensino em todos os níveis, a eliminação da saúde pública privada e do desporte profissional, a melhoria das condições de vida dos setores mais populares, o estabelecimento de vínculos com nações de todo o mundo e todos os sistemas sociais de governo, a incorporação de Cuba ao Movimento de Países Não Alinhados, a definição de uma política exterior independente, e a declaração do caráter socialista da revolução em abril de 1961.




PARTE 8 - INTERVENÇÕES

Conseguiu, ademais, a unidade das forças revolucionárias e anti-imperialistas do país em organizações massivas como a Associação de Jovens Rebeldes (ARJ), os Comitês de Defesa da Revolução (CDR), as Milícias Nacionais Revolucionárias (MRN), a União de Pioneiros de Cuba (UCP), a Federação de Mulheres Cubanas (FMC) e outras de caráter mais seletivo e político. Escreveu textos fundamentais da história contemporânea de Cuba e da América Latina como os da Primeira (1960) e Segunda (1962) Declaração de Havana. Em abril de 1961 dirigiu pessoalmente as tropas que derrotaram a invasão mercenária em Playa Girón, financiada e organizada pelos Estados Unidos.

Sua intervenção em uma reunião com escritores e artistas na Biblioteca Nacional José Martí em junho de 1961, publicada depois sob o título Palavras aos Intelectuais, definiu aspectos da política cultural da Revolução ainda vigentes e facilitou a realização, em agosto deste mesmo ano, do Primeiro Congresso Nacional de Escritores e Artistas de Cuba.

Foi membro do conselho de direção de Cuba Socialista (1961-1967). Desde outubro de 1965, quando o PURCS tomou o nome de Partido Comunista de Cuba, (PCC), têm sido membro de seu Comitê Central e seu Primeiro Ministro.

Assim mesmo, ao constituir-se a Assembleia Nacional do Poder Popular em 1977, esta o elegeu Presidente dos Conselhos de Estado e Ministros, cargos nos quais tem sido ratificado desde então. Por suas responsabilidades a frente do PCC, o Estado e o Governo cubanos tem sido o principal orientador e impulsor das estratégias de desenvolvimento do país em todos os sentidos, assim como o arquiteto da política internacional da Revolução Cubana.



PARTE 9 - RELAÇÕES MUNDIAIS

A partir de 1959 tem viajado a uma infinidade de países da América Latina, Europa, África e América do Norte, para representar Cuba em congressos e conferências dos mais diversos tipos e organizações, assim como em outras atividades oficiais e visitas amistosas. Em 1959 foi ao Brasil, onde foi recebido pelo presidente Juscelino Kubitschek. Anteriormente já havia se encontrado com o deputado Jânio Quadros (que depois viria a ser presidente do Brasil).

Para treinar os militares cubanos, Fidel Castro contratou antigos soldados nazis das SS em 1962. Os serviços secretos alemães dão como certa a presença em Cuba de pelo menos dois dos quatros membros das SS convidados pelo regime de Fidel Castro. Os ex-soldados das SS foram para Cuba ganhar salários quatro vezes superiores ao que um alemão médio auferia naquela época. Nesse ano Fidel Castro também tentou comprar armamento belga através de intermediários da extrema-direita alemã.

Em 13 de março de 1995, Fidel faz sua primeira visita à França, a uma potência ocidental desde a revolução de 1959. Na ocasião, Fidel declarou que a visita significava o fim do apartheid imposto a Cuba pelo Ocidente e atacou o bloqueio comercial imposto pelos Estados Unidos há mais de três décadas.


De especial significado tem sido sua presença nas cúpulas do Movimento de Países Não-Alinhados. Documentos políticos, discursos, intervenções, artigos e entrevistas suas têm sido difundidos em livros próprios ou compilações, em filmes e nos mais importantes órgãos de imprensa escrita e emissoras de rádio e televisão de Cuba e de todo o mundo. Em 1961 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.

Várias universidades da Europa e América Latina lhe conferiram o título de Doctor Honoris Causa. Tem recebido também múltiplas condecorações por seu labor em prol das relações com outros países, assim como o Prêmio Mijail Sholojov outorgado pela União de Escritores da Rússia em 1995.



PARTE 10 - TRANSFERÊNCIA INÉDITA E RETIRADA DE PODER



Em 26 de julho de 2006, Fidel Castro ia a bordo de um avião que fazia a viagem entre as cidades cubanas de Holguín e Havana quando teve uma primeira hemorragia relacionada com a doença nos intestinos que o afastou da vida pública.

Não havia nenhum médico a bordo do avião, por isso o aparelho aterrou de emergência para que Fidel Castro fosse hospitalizado. A doença do líder histórico cubano foi então considerada segredo de Estado, mas foram mobilizados os melhores médicos e quatro meses depois, o médico espanhol José Luis Garcia Sabrido, chefe de cirurgia do hospital Gregório Marañón em Madrid, viajou até Cuba para acompanhar a situação.

Em 1 de agosto de 2006, Fidel Castro delegou em caráter provisório, por conta de uma doença intestinal que, segundo o próprio, seria grave, suas funções de comandante supremo das Forças Armadas, secretário-geral do Partido Comunista de Cuba e de presidente do Conselho de Estado (cargo máximo da República Cubana) ao seu irmão Raúl Castro, Ministro da Defesa. Inúmeras críticas surgiram, e em outubro de 2006 a imprensa mundial afirmou que ele tem um câncer, fato não confirmado.

O poder passou em definitivo para as mãos de seu irmão Raúl Castro após Fidel Castro decidir retirar-se do poder em 24 de fevereiro de 2008, após o parlamento definir a nova cúpula governamental. Cinco dias depois, Fidel anunciou que não aceitaria novamente, se eleito, o cargo de Chefe de Estado. 

Em uma mensagem publicada no jornal oficial Granma, ele escreveu e assinou: “Não aspirarei nem aceitarei - repito - não aspirarei nem aceitarei o cargo de Presidente do Conselho de Estado e Comandante-em-Chefe.”

Ele também escreveu que estaria traindo sua consciência ocupando uma responsabilidade que requer uma mobilidade que não estaria mais em condições físicas de exercer.

Mesmo com a resignação de Castro, o ex-presidente americano, George Bush, não retirou as sanções americanas impostas a Cuba. Fidel Castro diz que continuará escrevendo sua coluna no jornal cubano e não pode continuar no poder por insuficiência em sua saúde. Ele permaneceu como membro do parlamento após a sua eleição como um dos 31 membros do Conselho de Estado. Também manterá o cargo de primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba.




CURIOSIDADES - FAMÍLIA

Com sua primeira esposa, Mirta Díaz Balart, Fidel Castro tem um filho chamado Fidel "Fidelito" Castro Díaz-Balart. Mirta e Fidel divorciaram-se em 1955, tendo ela se casado novamente e, após uma temporada em Madrid, teria voltado a residir em Havana para viver com Fidelito e sua família. Fidelito cresceu em Cuba e por um período dirigiu a comissão para a energia atômica do país, tendo sido retirado do posto por seu pai.

Fidel tem outros cinco filhos com sua segunda esposa, Dalia Soto del Valle: Alexis, Alexander, Alejandro, Antonio e Ángel.

Durante seu casamento com Mirta, Fidel teve uma amante, Naty Revuelta, que lhe deu uma filha, Alina Fernández-Revuelta, que deixou Cuba em 1993 fazendo-se passar por uma turista espanhola e pediu asilo nos Estados Unidos, onde tem sido uma ferrenha crítica das ações políticas de seu pai.

Uma irmã de Fidel, Juanita Castro, vive nos Estados Unidos desde o início da década de 1960, tendo sido retratada num documentário de Andy Warhol em 1965.



CURIOSIDADES - PATRIMÔNIO

Em 2005 a revista Forbes especulou que o patrimônio de Fidel Castro atingiria aproximadamente 550 milhões de dólares. A Forbes chegou a esse número pela soma do patrimônio das empresas estatais do governo de Cuba. Com essa fortuna acumulada, especulou a revista, ele teria alcançado o décimo lugar na categoria "governantes e membros da realeza mais ricos do mundo".

A Forbes disse à BBC que, para estimar a presumível fortuna de Fidel, calculou o valor de mercado de várias empresas estatais cubanas, e atribuiu um percentual do valor assim obtido ao patrimônio pessoal de Fidel Castro. Um porta voz da revista confirmou à BBC que a revista não tem nenhuma prova de que Fidel Castro tenha contas bancárias no exterior, embora a revista mantenha que Fidel teria "uma fortuna".

Esses dados foram prontamente negados por Fidel, que considerou a notícia uma infâmia. Na oportunidade, Fidel Castro desafiou:
“Se eles provarem que tenho um conta no exterior de 900 milhões, de um milhão, de 500 mil, de 100 mil ou de um dólar, eu renuncio a meu cargo e às funções que desempenho.”

Fidel ainda alegou que a revista estaria ligada aos serviços de inteligência dos Estados Unidos, e afirmou que o presidente Ronald Reagan teria nomeado o editor da revista para o cargo de coordenador das transmissões de rádio da Voz da América dirigidas à União Soviética durante a Guerra Fria. Ainda segundo Fidel, muitos meios de comunicação, por todo o mundo, estariam buscando, "de maneira suja e baixa, desprestigiar a Revolução, anular Cuba e pintar Castro como um ladrão".