quarta-feira, 17 de agosto de 2016

DILMA FOI A PIOR PRESIDENTE QUE O BRASIL JÁ TEVE



Rodrigo Constantino

Com 59 votos a favor e 21 contra, o Senado transformou a presidente Dilma em ré no processo do impeachment. O afastamento definitivo dela, portanto, aproxima-se, para alívio geral da nação. Será um marco em nossa democracia, uma conquista e tanto do povo que foi às ruas lutar por liberdade.

Dilma foi provavelmente a pior presidente que o Brasil já teve em sua história. Com um misto de muita arrogância e incompetência com viés ideológico, ela se mostrou disposta a insistir em erros grosseiros que vinham afundando de vez o País no caos econômico e social. No futuro, muitos terão dificuldade de compreender como alguém com esse perfil chegou ao poder.

Mas não devemos culpar Dilma sozinha. Afinal, ela não causou esse estrago todo sem ajuda. Na verdade, foi seu partido o maior responsável pela desgraça brasileira, e Lula é indubitavelmente o grande arquiteto de tudo. O PT se mostrou uma quadrilha mafiosa que usava o discurso de “justiça social” como pretexto para chegar e ficar no poder.

Assistir o debacle desse falso ídolo popular, portanto, é alvissareiro para todos aqueles que sonham em construir um país de verdade, sem magia, sem messias, sem populismo. Lula e seu PT representam o que há de pior em nossa cultura: a malandragem, a falta de caráter, o cinismo de quem está disposto a qualquer coisa para se dar bem.

Mas se, por um lado, o simbolismo dessa derrota é tão relevante, isso não quer dizer que o Brasil se livrou de vez do câncer populista. O PT pode sofrer bastante nas eleições municipais e definhar como partido, mas o petismo continua vivo. Basta observar suas linhas auxiliares, o PSOL, a Rede e o PCdoB, reproduzindo os mesmos discursos, adotando a mesma narrativa de vitimização das “minorias” contra as “elites”.

É cedo para dizer que a população aprendeu a lição e ficará longe desses embusteiros. Eles pululam no Brasil, e um país com tanta miséria e ignorância será sempre um solo fértil para o florescimento desses tipos. Uma batalha importante foi vencida, mas a guerra continua – e está longe do término.

Uma página sombria de nossa história está prestes a ser virada. Mas o trabalho de reconstrução está apenas começando. É preciso aprovar reformas estruturais, reduzir drasticamente o escopo do estado na economia e em nossas vidas, limitar os gastos públicos, atacar as máfias sindicais que representam o atraso, desafiar os grupos de interesses e a patota encastelada no governo, mamando em privilégios.
Evitaremos, com o afastamento do PT, que o Brasil vire a Venezuela. Mas agora temos de lutar para que se aproxime do modelo mais liberal dos países desenvolvidos. Não será nada fácil. Mas também não é impossível. Portanto, mãos à obra, patriotas!


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