terça-feira, 17 de novembro de 2015

QUEM PERDE, PAGA!!!


 

É como acontece na guerra e se reproduz em jogos, desafios ou apostas: “QUEM PERDE PAGA!” Assim estamos no Brasil, como na fase final de uma guerra. A nação (cidadãos, famílias, comunidades e empresas), mais uma vez, derrotada pelos seus governantes.

O Brasil, por suas “estratégias”, no último período, distribuiu quantias astronômicas de dinheiro em operações não produtivas para, segundo seus mentores, obter resultados sociais e de desenvolvimento. Foram realizados volumosos investimentos de infraestrutura em nações amigas como Bolívia, Venezuela, Cuba e Panamá, em estradas, portos, aeroportos e refinarias.

O Governo Brasileiro com o objetivo de “estreitar relações”, perdoou dívidas que superam US$ 1 Bilhão dos países africanos: Congo, Tanzânia, Zâmbia, Etiópia, Costa do Marfim, Senegal, Gabão, República da Guiné, Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Sudão e Guiné Bissau. Conjunto de Países que inclui algumas das mais violentas ditaduras da atualidade.

Perdoamos, também, a dívida da Bolívia (US$ 52 Milhões), da Venezuela (R$ 20 Bilhões) e ainda doamos US$ 800 Milhões para o governo de Cuba.

Aumentamos, neste ano, o Fundo Partidário (dinheiro destinado ao “sustento” dos Partidos Políticos) de 289 Milhões, para R$ 868 Milhões em um aumento de mais de 200%. FIZEMOS TRANSFERÊNCIAS DIRETAS, R$ 27 BILHÕES VIA BOLSA-FAMÍLIA, PARA 50 MILHÕES DE PESSOAS, UM EXÉRCITO QUE JÁ REPRESENTA ¼ DA POPULAÇÃO TOTAL DO PAÍS.

Para a Copa do Mundo de Futebol, foram gastos R$ 33 Bilhões, sendo R$ 1,1 Bilhão só para o estádio do Corinthians e R$ 1,05 bilhão para o Maracanã.

Gastamos, em 2014, para manter nossos inacreditáveis 39 Ministérios, a quantia de R$ 400 bilhões, remunerando mais de 113.000 empregados.

CARTÕES CORPORATIVOS, DO GOVERNO, FEDERAL CUSTARAM, EM 12 MESES, AOS COFRES PÚBLICOS, R$ 61,8 MILHÕES, SENDO 49% DESTE MONTANTE, EM GASTOS SIGILOSOS. Alguns bilhões ainda foram dedicados à ONGs, convênios, incentivos, patrocínios, participações, “comissões”, etc. Alguns obtiveram grandes vantagens. Mas, ao final, pelo menos para nós, deu errado! Fomos os derrotados!

A Economia encolheu, perdemos mais de meio milhão de postos de trabalho, em seis meses, a inflação cresceu, a insegurança é assustadora, o sistema de saúde se deteriora, a educação diminui seu orçamento, e não evolui, nossa infraestrutura é precária e a corrupção se dissemina, implacavelmente, em todas as dimensões e por todo território nacional.

E agora, a despeito de já pagarmos mais de 45% de tudo o que produzimos em impostos aos nossos governantes e de já possuirmos uma liderança mundial inalcançável na relação injusta entre a arrecadação de impostos e a entrega de serviços à população, nossos governantes chegam a conclusão de que devemos pagar mais impostos ainda, para acertar o caixa e manter o Pais, minimamente, viável.

Dizem eles, que isso é o que precisa e o que deve ser feito. Mas não pode ser por necessidade! Não é possível que seja! Certamente, não é. Só pode ser pela lógica da guerra e pela execução de sua principal regra. Uma regra opressora, tacitamente estabelecida, e aplicada por quem detém muito poder e nenhum senso de justiça.

Aos vencedores, cabe a apropriação da riqueza. Aos perdedores, a assimilação de seus prejuízos, a indenização dos custos e o pagamento da premiação aos vitoriosos.

Não deveria ser assim. Mas vai acontecer, novamente... Mais uma vez, nós perdemos... E QUEM PERDE, PAGA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Nenhum comentário: