segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

DILMA ESTÁ ENVERGONHANDO O PSDB... COM SUAS MEDIDAS NEOLIBERAIS.




Reinaldo Azevedo

 
Enquanto o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendia em Davos as medidas ditas de AUSTERIDADE aplicadas no Brasil, fazendo um discurso que os petistas costumavam chamar de “NEOLIBERAL”, a presidente Dilma Rousseff, a DESAPARECIDA, deu as caras na Bolívia: compareceu à terceira posse de Evo Morales, o índio de araque, que se vangloriou de os “Chicago’s boys” não mandarem em seu país. Nota: na língua ideológica de Evo, Levy é um “Chicago’s boy”. Qual presidente Dilma está no governo? A que sustenta Levy ou a que vai puxar o saco de bolivarianos? Convém não confundir esse ecletismo com pluralidade. Pode ser, e tudo indica que seja, falta de clareza. Dilma parece tentada a tocar cítara e flauta ao mesmo tempo, coisa que Paulo, o apóstolo, não recomendava. Janeiro vai chegando ao fim trazendo, adicionalmente, O FANTASMA DA CONJUGAÇÃO DA FALTA DE ÁGUA NAS REGIÕES METROPOLITANAS MAIS DENSAMENTE POVOADAS DO PAÍS COM A FALTA DE LUZ. Aquela que exige ser chamada de “presidenta”, no entanto, está muda. Parece imersa em sua perplexidade, sem energia para tocar nem cítara nem flauta. O PT está perdido. Vê desmoronar o seu castelo de cartas e, desta vez, não tem o que dizer porque JÁ NÃO TEM MAIS COMO CULPAR… FHC!!! A FALSA HERANÇA MALDITA DE FHC MOBILIZAVA A FANFARRONICE DE UM PARTIDO FALASTRÃO, COM SUAS SOLUÇÕES SIMPLES E ERRADAS PARA PROBLEMAS DIFÍCEIS. MAS A VERDADEIRA HERANÇA MALDITA, QUE É A DO PT, CALOU A BOCA DO… PTe essa, convenham, é a única boa notícia nesses tempos de desolação. Nunca antes na história “destepaiz”, para citar o chavão do Babalorixá de Banânia, um governo se desmoralizou com tamanha rapidez. Dilma nem havia ainda tomado posse de seu segundo mandato, e suas promessas de campanha iam, uma a uma, descendo ralo abaixo. As burrices feitas pelo PT — oriundas, reitero, lá dos governos Lula — terão de ser minoradas (nunca corrigidas!) por um período de recessão econômica. E não que tenhamos experimentado, nos últimos quatro anos, uma farra, não é mesmo? Convém que a oposição se organize logo — agora, não depois — para ocupar esse vazio de discurso. É preciso definir com celeridade uma narrativa que dê conta da complexidade desse momento. Antes que Levy — que está aí tentando recuperar os escombros deixados pelo PT — passe por arquiteto de uma nova utopia. Como horizonte, o país merece um pouco mais do que uma recessão de salvação. (A manchete e a imagem não fazem parte do texto original).
 

                                                                                                                     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 


                                                                                                                     

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário: