sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DÓLARES NA CUECA É UM BOM ABSORVENTE...


AGNELO QUEIROZ E O MODELO DA CUECA RECHEADA

Por Reinaldo Azevedo

Os petistas e esquerdistas do Distrito Federal — além de alguns outros que se penduram nas tetas generosas do governo — gritam: “CADÊ AS PROVAS CONTRA O AGNELO?” Prova, para eles, agora, tem de ser como aquelas de Durval Barbosa: fita gravada, com entrega de maços de dinheiro. Se não for assim, não vale. Só o áudio não serve. O testemunho de gente que participou do esquema também tem de ser descartado. A pletora de provas de malversação de recursos do Ministério dos Transportes quando ele era titular também nada significa. Provas, para petistas e esquerdistas, são as fitas gravadas por algum infiltrado, com planejamento da Polícia Federal. Ora, tenham paciência! Agnelo Queiroz, de todo modo, é mesmo um político ousado, né? A punição aplicada à Polícia Civil do Distrito Federal demonstra que ele não tem limites. E também é um sinal de que constituiu “a sua” própria polícia. É isso aí. No “Sermão do Bom Ladrão”, apelando a São Basílio Magno, Padre Vieira distingue os ladrões que roubam e são enforcados dos ladrões que roubam e mandam enforcar. Estes são mais perversos do que aqueles porque “já com manha, já com força, roubam e despojam os povos”.
OS CUEQUEIROS
Maços de dinheiro nas meias e na cueca destruíram, com razão, a reputação de alguns políticos de Brasília. Que bom! A decência não precisava deles. Mas e o deputado José Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoíno? O homem é considerado hoje um dos parlamentares mais influentes do partido. Era o chefe daquele sujeito flagrado com dólares na cueca. Tratava-se de um pobre coitado, que contou uma história COMPROVADAMENTE MENTIROSA. De quem era o dinheiro? O escândalo sumiu no ralo da história. José Guimarães é tratado hoje como um homem decente, do bem, um político em ascensão, uma fonte “de respeito” do jornalismo político de Brasília. Se diferenças há, nos dois episódios, entre o DEM e o PT, elas são favoráveis, obviamente, ao segundo partido. Um pune os próprios malfeitores; o outro os promove.

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