domingo, 11 de setembro de 2011

11 de setembro, o dia que nunca terminou...


Guilherme Fiuza

O 11 de Setembro mudou o mundo, dizem os textos comemorativos dos dez anos do atentado. Sem querer atrapalhar a comemoração, vale perguntar: MUDOU PARA ONDE? A humanidade ainda não absorveu o quadro bizarro dos aviões perfurando as Torres Gêmeas. E nunca absorverá. O grau de absurdo e dor contido naquela cena é indigerível. Repeti-la milhões de vezes não é sadomasoquismo. É a busca inevitável (e vã) pelo sentido da monstruosidade. Os homens civilizados não fazem questão de entender o absurdo, mas não abrem mão de explicá-lo. O 11/9 MUDOU O MUNDO, INAUGUROU O NOVO MILÊNIO, ACABOU COM O SONHO AMERICANO, INSTAUROU A ERA DO MEDO ETC ETC ETC. BIN LADEN DEVE ESTAR EXPLODINDO DE ORGULHO NO FUNDO DO MAR. Mas, afinal, que mundo é esse criado por Bin Laden e referendado pela sociologia fast food do Ocidente? Se Osama venceu, onde está a prometida escalada do terrorismo internacional? Onde está a epidemia de homens-bomba barbarizando Paris, Nova York, Los Angeles e outras metrópoles pacíficas? O QUE HOUVE COM A AL-QAEDA, QUE FALTOU A TRÊS COPAS DO MUNDO E DUAS OLIMPÍADAS? Os especialistas mais animados estão dizendo que a atual crise financeira dos EUA começou no 11 de Setembro. Ainda vão descobrir que Bin Laden maquiou o balanço do banco Lehman Brothers e engendrou a sua falência. Atribuir a escalada do déficit público americano aos pilotos suicidas da al-Qaeda é uma acrobacia e tanto. Não estraguem a teoria emocionante lembrando que há décadas os EUA crescem se endividando cada vez mais. MELHOR CULPAR – OU CONDECORAR – O OSAMA. Dizem que os americanos se afundaram em gastos militares no Afeganistão e no Iraque depois do atentado de 2001. Claro que, numa hora dessas, ninguém vai lembrar os trilhões de dólares enterrados na Guerra Fria – quando os EUA se firmaram como potência hegemônica. Perde a graça. O 11 de Setembro abalou a fé na civilização Ocidental e forjou uma geração amedrontada, analisam os categóricos do caos. É mesmo estranha essa geração amedrontada, que sai às ruas livremente nas maiores cidades da Europa e das Américas para defender seus direitos políticos, estudantis ou sexuais. Geração amedrontada que se conecta com o mundo como nenhuma outra, surfando nas maravilhas tecnológicas da comunicação em rede – nascida da civilização Ocidental, ou, mais precisamente, dos Estados Unidos da América. ESSE, SIM, UM NOVO HORIZONTE SOCIOLÓGICO, QUE EXPLODIU NO MESMO PERÍODO DO 11 DE SETEMBRO, E DEZ ANOS DEPOIS AJUDOU A DERRUBAR DITADURAS NO ORIENTE MÉDIO. Mas há ocidentais que preferem ver a internet como arma de fortalecimento da al-Qaeda. Só não se sabe exatamente onde essa organização tão poderosa e letal para o Ocidente está atuando, fora da sociologia fast food. TALVEZ TENHA VIRADO ACIONISTA DO MACDONALDS.






















CURIOSIDADES DO 11 DE SETEMBRO

AQUI ESTÃO ALGUMAS "ESTRANHAS COINCIDÊNCIAS" ENTRE OS ATENTADOS ÀS TORRES GÊMEAS, NO 11 DE SETEMBRO E O NÚMERO 11:

Dia do ataque: 11
New York City tem 11 letras.
Afeganistão (ou Afghanistan) tem 11 letras.
The Pentagon (Pentágono) tem 11 letras.
Ramsin Yuseb (terrorista que participou no atentado contra as torres em 1993) tem 11 letras.
George W. Bush tem 11 letras.
Skyscrapers (arranha-céus, em inglês) tem 11 letras. E Arranha-céus também.
Nova Iorque é o estado Nº 11 dos EUA.
O primeiro vôo a embater contra as Torres Gêmeas era o Nº11.
O vôo Nº11, levava a bordo 92 passageiros: 9+2=11.
O vôo Nº77, que também embateu contra as Torres, levava 65 passageiros: 6+5=11.
A data 11 de Setembro: 11 do 9 (1+1+9=11).
Nos EUA, coloca-se o número do mês antes do número do dia: 9/11 e 911 é número de telefone de emergência, nos EUA: 9+1+1=11.
O numero total de vitimas que faleceram nos aviões é 254: 2+5+4=11.
O dia 11 de Setembro, é o dia número 254 do ano: 2+5+4=11.
A partir do 11 de setembro faltam 111 dias até ao final de um ano.
Nostradamus, cujo nome tem 11 letras, faz uma profecia da destruição de Nova Iorque na Centúria número 11 dos seus versos.
As Torres, lembram o número 11. E as suas sombras também.

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