segunda-feira, 2 de maio de 2011

"SONHA E SERÁS LIVRE DE ESPÍRITO... LUTA E SERÁS LIVRE NA VIDA." –Che Guevara-



















VIÚVA DE GUEVARA ESCREVE LIVRO LEMBRANDO FATOS DE UMA COMUNHÃO QUE PERDUROU POR 8 ANOS

Aleida March, viúva de Ernesto Che Guevara,  lançou um livro onde revela momentos íntimos de sua relação com o guerrilheiro morto em 1967 em região de selva na Bolívia. “EVOCACIÓN” narra, por exemplo, encontros furtivos com seu marido na Tanzânia durante uma campanha guerrilheira na década de 1960 e publica cartas inéditas de Che. O livro, publicado na Itália, Espanha, Grécia e Sérvia, lança luz para aspectos pessoais do líder guerrilheiro elevado pela historiografia oficial de Cuba à categoria de herói. “EM “EVOCACIÓN” ESTÃO MINHAS LEMBRANÇAS, NÃO TENHO VOCAÇÃO DE ESCRITORA, CONTO EM PRETO E BRANCO MINHAS RECORDAÇÕES MAIS QUERIDAS”, DISSE MARCH NO LIVRO IMPRESSO PELA ESTATAL FONDO EDITORIAL CASA DE LAS AMÉRICAS. Guevara, um médico argentino, se uniu na década de 1950 ao movimento revolucionário de Fidel Castro e chegou a ser um de seus principais líderes guerrilheiros. Ele foi executado por militares bolivianos apoiados por agentes da agência de espionagem norte-americana CIA, quando tentava criar um foco guerrilheiro na Bolívia. MARCH E GUEVARA SE CASARAM EM 1959, CINCO MESES DEPOIS DA REVOLUÇÃO DE FIDEL CASTRO. ANTES DE SE CASAR, MARCH FOI SECRETÁRIA PESSOAL DE GUEVARA NA GUERRILHA. DO CASAMENTO DE OITO ANOS, NASCERAM QUATRO FILHOS.
O livro, escrito por March 40 anos depois da morte de seu marido, conta que Guevara a seduziu em 2 de janeiro de 1959, durante o comboio guerrilheiro que avançava para Havana. EVOCACIÓN” recolhe cartões postais, poemas, cartas e outros documentos da correspondência privada entre March e Guevara. A obra traz também fotografias familiares feitas por Che.
Em Cuba, Guevara foi ministro da Indústria e presidente do Banco Central, depois da revolução de 1959. Seus restos mortais, exumados na localidade boliviana de Vallegrande, foram repatriados em 1997 a Cuba. March preside o Centro de Estudos Che Guevara, instalado na casa que dividiram em Havana.

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