terça-feira, 10 de maio de 2011

Imaginem só: O ratazana do Delúbio voltou a se alojar no esgoto dos petralhas................

































COM A ESTRELA NO BOLSO

DELÚBIO SOARES VOLTA AO PT, DE ONDE NUNCA SAIU DE VERDADE, E TRAZ COM ELE OS NEGÓCIOS DE SUA FAMÍLIA, TOCADOS À SOMBRA DO PODER PÚBLICO

Diego Escosteguy ,  Murilo Ramos e  Marcelo Rocha
Num dia ensolarado em setembro do ano passado, o petista Delúbio Soares encaminhou-se ao complexo empresarial Brasil XXI, no centro de Brasília, entrou pela garagem e se dirigiu à sala 320 do Bloco E. Lá, o grupo petista ligado ao ex-ministro José Dirceu mantém um discreto escritório, destinado a encontros políticos reservados e a negociações obscuras. Na portaria do prédio, uma placa informa que ali funciona a “Lobato Advocacia e Consultoria Jurídica”, do advogado Marthius Lobato. Ele presta serviços ao Fenadados, sindicato petista que reúne trabalhadores de empresas de informática. O Fenadados é chefiado pelo sindicalista Carlos Alberto Valadares, conhecido como GANDOLA, amigo de DELÚBIO. A mesma sala 320 serve de sede oficial de outro escritório de advocacia, do petista e sindicalista LUIZ EGAMI, também amigo de DELÚBIO e nome ligado a José Dirceu em Brasília. LOBATO, EGAMI E GANDOLA são personagens desconhecidos do público, assim como Delúbio, companheiro de todos eles, uma vez foi. Nenhum deles tem cargo no governo, mas todos transitam pelos mesmos gabinetes do poder onde o setor do PT capitaneado por Dirceu reina há oito anos. A missão dessa equipe, assim como a de Delúbio sempre foi, é defender os interesses políticos e econômicos do PT. A sala 320 é um dos principais pontos de encontro do grupo. O próprio Dirceu, o “CHEFE DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA” do mensalão, nos dizeres da Procuradoria-Geral da República, costuma frequentar as reuniões na sala 320. Desta vez, porém, ele não estava lá. Numa das salas do escritório, em volta de uma mesa quadrada de vidro, Delúbio e outros sete companheiros reuniram-se para discutir os rumos da campanha de Dilma Rousseff. Dois deles, que frequentam o local, aceitaram contar a revista ÉPOCA o que se passava ali. Naquela ocasião, a turma de Dirceu debatia formas de captar mais recursos para a campanha de Dilma. Também discutiam estratégias políticas, sobretudo ações em redes sociais como o Twitter, para enfraquecer a candidatura do tucano José Serra. Segundo petistas, políticos e lobistas ouvidos por ÉPOCA, Delúbio fez de tudo para ajudar na campanha presidencial de Dilma. Ao final da reunião, Delúbio compartilhou com os amigos duas boas notícias. Primeiro, contou que sua vida financeira estava melhorando. “Passei momentos difíceis, mas eles estão me ajudando muito”, afirmou Delúbio, apontando com um aceno de cabeça três torres que se erguiam em frente à ampla janela da sala 320, construídas pela incorporadora Brookfield. EGAMI, seu amigo e lobista de empresas de informática, deu mais explicações: “Ele (Delúbio) está prestando consultorias para a Brookfield”. Um ano antes, em 2009, a Brookfield vendera duas das torres para a Previ, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. A Previ não investia em novos imóveis havia nove anos. Valor do negócio: R$ 342 milhões. 

A Brookfield também constrói imóveis para o principal programa habitacional do governo, o Minha Casa Minha Vida. Segundo a Caixa Econômica Federal, a Brookfield construiu 1.808 imóveis. Marcelo Borba, executivo da Brookfield  que tocou a venda das torres à Previ e coordena as construções do Minha Casa Minha Vida, é amigo da família de Delúbio. Na reunião, Delúbio não deu mais detalhes sobre a natureza de seus serviços à incorporadora.  Em seguida, deu a segunda boa notícia. “ASSIM QUE A DILMA GANHAR, EU FINALMENTE VOLTO AO PARTIDO”, disse Delúbio. “O Lula já me garantiu.” Fora do partido, o retorno oficial do tesoureiro do mensalão provocou perplexidade, indignação. Dentro, provocou choros catárticos, especialmente dos que, como Delúbio, assumiram o papel de vítimas – dizendo-se injustiçados pela imprensa, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, pela Justiça.
Na reunião em que discutiu sua volta, Delúbio apelou ao sentimento que define muitos dos petistas: a lealdade ao partido. “A MINHA IDENTIDADE POLÍTICA É A MESMA DO PT. PRECISO DA MINHA IDENTIDADE POLÍTICA DE VOLTA”, afirmou Delúbio em seu discurso. Alguns dos dirigentes petistas lacrimejaram. Nos bastidores, próceres do PT admitem que o retorno de Delúbio deu-se pelo “SACRIFÍCIO” que ele fez pelo partido. Permaneceu em silêncio quando o PT mais precisou. Se tivesse falado o que fizera e o que sabia, teria causado danos ainda maiores ao partido. É por essa lealdade que o ex-presidente Lula deu aval à volta de Delúbio.  Apesar de dizer que sempre seguiu as ordens de Dirceu e de Lula, Delúbio assumiu a responsabilidade pelo esquema de compra de apoios no Congresso montado pelo PT. É réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção ativa e formação de quadrilha no caso do mensalão. Delúbio também é réu por corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro por seu envolvimento na máfia dos vampiros, que fraudava licitações de medicamentos no Ministério da Saúde – A PF DESCOBRIU QUE PARTE DO DINHEIRO PÚBLICO FOI DESVIADA PARA O PT. Há um ano, Delúbio foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça de Goiás. Ele apresentava declarações falsas para receber salários como professor da rede pública de ensino do Estado. Ele morava em São Paulo quando recebia o salário. Seus direitos políticos foram cassados e ele terá de devolver R$ 165 mil aos cofres públicos.  Os problemas com as autoridades não impediram a volta de Delúbio ao PT nem atrapalharam seus negócios. ÉPOCA descobriu que Delúbio e sua família prosperaram como empresários – sempre perto do poder público, de uma forma ou de outra. Em 2007, Delúbio criou um site para divulgar anúncios imobiliários em Goiânia. Em sociedade com sua irmã, Delma Soares, investiu R$ 30 mil na constituição da Geral Imóveis, que funciona em duas salas minúsculas de uma galeria encravada numa área nobre de Goiânia. Delúbio distribui cartões da empresa em que aparece como diretor. Até metade de 2009, o site era pobre em ofertas de imóveis. Hoje, há ofertas de lançamentos, alguns com valores superiores a R$ 500 mil, loteamentos e fazendas. O SITE E A EMPRESA TAMBÉM AJUDAM OS INTERESSADOS A CONSEGUIR UM FINANCIAMENTO DO GOVERNO NO MINHA CASA MINHA VIDA.  O site de Delúbio Soares agora tem publicidade. Um dos anunciantes é o grupo Brookfield, o mesmo que, segundo Delúbio contou aos companheiros na reunião e reiterou em outras ocasiões, tem lhe ajudado. Em entrevista a ÉPOCA, Marcelo Borba, executivo da Brookfield, negou que Delúbio tenha ajudado na venda dos prédios à Previ – ou em qualquer outro negócio da empresa com o governo. Borba afirmou, no entanto, ter relações com a família de Delúbio. Também contou que se encontrou “ALGUMAS VEZES, POR ACASO”, com Delúbio nos últimos meses. (Em 2004, empresas de Borba doaram R$ 75 mil à campanha de um irmão de Delúbio a vereador, em Goiânia.) “Nós costumamos contratar a empresa Brasil Gerais, de Carlos Rubens Soares, irmão do Delúbio, para prestar serviços de logística nas obras da construtora”, afirmou Borba. Ele confirmou que a empresa do irmão de Delúbio participou da construção dos prédios vendidos à Previ. “E de muitos outros”, disse Borba. Ele não informou quanto foi pago à Brasil Gerais. ÉPOCA foi até a sede da Brasil Gerais, em Goiânia. Trata-se de uma casa sem identificação na porta. Dentro, uma secretária informou que ali funciona a empresa, confirmou que o irmão de Delúbio trabalha no local e que Delúbio frequenta a casa. Ela se recusou a fornecer os contatos dos donos. Nos registros da Junta Comercial de Goiás, Carlos Rubens Soares não consta como sócio da empresa.
Logo após a reportagem deixar a sede da Brasil Gerais, Delúbio ligou para ÉPOCA e disse que não prestaria esclarecimentos. Em seguida, ÉPOCA telefonou duas vezes para Delúbio e questionou-o sobre sua participação na empresa Brasil Gerais e nos demais negócios da família. Delúbio ouviu, pausou por um momento e afirmou: “NÃO, NÃO VOU DAR ENTREVISTA”.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O PT, PARTIDO DOS TRAMBIQUEIROS ACABA DE TRAZER PARA O SEU MEIO, O REI DAS TRAMBICAGENS, OU O ESPECIALISTA EM DINHEIRO NÃO CONTABILIZADO. JÁ NOTARAM QUE TODO VAGABUNDO NESSE PAÍS DOS PETRALHAS USA O TERMO "CONSULTORIA". QUE TIPO DE "CONSULTORIA" UM CAFAJESTE, LADRÃO, SEMI-ANALFABETO E COM ESSE HISTÓRICO PODERIA PRESTAR PARA ALGUMA EMPRESA SÉRIA!?!?!? SE FOSSE UM PAÍS SÉRIO ELE ESTARIA "PUXANDO UMA CANA" COMO SE DIZ NA GÍRIA DOS MARGINAIS, MAS... COMO É BRASIL GOVERNADO PELO PT, TODAS AS HONRARIAS ESTÃO SENDO DEPOSITADAS PARA ELE. NÃO SE VÊ OU NÃO SE OUVE UM LEVANTE DA OPINIÃO PÚBLICA?!?!?! COMO SE SABE,  NUM POVO IGNORANTE A OPINIÃO PÚBLICA REPRESENTA A SUA PRÓPRIA IGNORÂNCIA. ALIÁS, TEM CERTA OPINIÃO PÚBLICA QUE FAZ ATÉ MEDO!!! POR ISSO,  CUIDADO VIU, A OPINIÃO PÚBLICA JÁ MANDOU ATÉ CRISTO AO CALVÁRIO!!! PORTANTO, QUE OPINIÃO PÚBLICA É ESSA, HÉIN!!! QUE FAZ QUESTÃO DE  TÁ CEGA, TÁ MUDA, TÁ SURDA, NÃO REAGE!!! COMO DIZ O JORNALISTA E CINEASTA ARNALDO JABOR: “GRITAR É INÚTIL NÃO HÁ QUEM RESPONDA!”. E O MAIS GRAVE EM TUDO ISSO É QUE, SE BEM OBSERVEMOS,  O JUDICIÁRIO PARALÍTICO ENTOCA TODOS OS CRIMES NA FORTALEZA DA LENTIDÃO E DA IMPUNIDADE.  OS DELITOS SÃO ESQUECIDOS, EMPACOTADOS, PRESCREVEM. A LEI PROTEGE OS CRIMES E REGULAMENTA A PRÓPRIA DESMORALIZAÇÃO. JORNALISTAS E FORMADORES DE OPINIÃO SENTEM-SE INÚTEIS, POIS A INDIGNAÇÃO FICOU SUPÉRFLUA. O QUE DIZEMOS NÃO SE ESCREVE, O QUE ESCREVEMOS NÃO SE FINCA, TUDO QUEBRA DIANTE DO PODER DA MENTIRA DESSE GOVERNO INÚTIL. PRINCIPALMENTE NO CAMPO MORAL, E DESSA JUSTIÇA LENTA, QUE FAZ QUESTÃO DE CAMINHAR A PASSOS DE TARTARUGA..

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