terça-feira, 19 de agosto de 2008

ALGEMARAM O PREFEITO DE GARANHUNS
Artigo publicado por Altamir Pinheiro em dezembro de 2007 no jornal O Popular
Eis o tratamento bastante cordial que o então candidato a prefeito Bartolomeu Quidute, apoiado pelo Deputado Izaías Régis e turbinado por uma corja de pareceiros, dava a Luiz da Farmácia nas eleições municipais de 2004: charlatão, deveria ser algemado pela Polícia Federal, ateu, escondedor e protetor de gente suspeita, boneco de Silvino e danava-se por aí a fora..... Diante desses amáveis adjetivos acima citados, não é que, passado pouco menos de quatro anos, dizem as más línguas que os três mosqueteiros às avessas estão juntos politicamente. Tornaram-se amigos do peito. Afirmam os puxa-sacos que é amor pra mais de século. Tapinhas nas costas a todo o instante e beijos na boca de cair de costa. Quem diria..... Velhos adversários, novos aliados. Quer dizer, passaram uma borracha no passado e agora trocam juras de amor. Sinceramente, Senhor prefeito mosqueteiros às avessas. Que essa seja a sua última punhalada! Afinal de contas, a marcha do relógio do tempo, vai cobrar muito caro a sua hesitação e a sua fraqueza, e claro, a sua tremenda trairagem ao eleitor de Garanhuns que confiou o voto em você, exclusivamente em você, unicamente em você. A atitude e o desrespeito do prefeito traíra aos seus fiéis eleitores vêm ao encontro do que dizia o famoso poeta, escritor e dramartugo Bertold Brechet: “Estranhe o que não for estranho. Tomem por inexplicável o habitual. Sintam-se perplexos ante o cotidiano, tratem de achar um remédio para a “trairagem” ou o abuso. Mas não se esqueçam de que a “trairagem” ou o abuso é sempre a regra”.
Pobre Bartó, contaminado pela sarna ideológica da incompetência generalizada, politicamente, perdeu-se no tempo e no espaço, tomou doril, evaporou-se. Vivendo uma crise de identidade, derrotado nas duas últimas eleições para prefeito, totalmente sem plano, sem bússola e sem projeto para Garanhuns, como também sem lenço e sem documentos, acabou virando sócio compulsório de Luiz Traíra, que foi quem o derrotou na última eleição. Cabisbaixo, obediente e atrás de conseguir uma boquinha para se arrumar com a viúva, se comporta como linha auxiliar do atual prefeito. Quem te viu, quem te vê?
Quanto ao gabola e esparrento Deputado Izaías, o deputado ôba, ôba, juntar-se a essa figura é se escorar em pé de mandacaru. Quem conhece a peça sabe muito bem que quando a coisa der para trás, o Deputado não só lava as mãos como ainda esconde o sabonete. Olhando com lentes de lupa, fica óbvio, cristalino e evidente que o acordo velado na calada da noite por essas três trepeças políticas é a mesma coisa de imaginar Chapeuzinho Vermelho passeando no bosque de mãos dadas com o Lobo Mau. A permanência desses três “Caim” juntos, será marcada pela inoculação do veneno da traição, das tretas, das manhas, da falsidade, do canto da sereia, do beijo de Judas e abraços do tamanduá. Ou seja, eles se afagam de dia e a noite tome rasteira. Contudo, porém, todavia, voltando ao trairão Luiz da Farmácia, neste episódio, politicamente, comportou-se como um “inocente inútil”. Homem de bem, claro que sim, agora, diante dessa desastrada e desrespeitosa tomada de posição, fico a me perguntar! Como se pode mudar tanto em tão pouco tempo? Já imaginou o agora Ex-charlatão, Ex-ateu, Ex-boneco de Silvino, ex-escondedor de pistoleiro, ser reeleito prefeito! Qualquer decisão administrativa que por ventura venha a ser tomada, obrigatoriamente, terá que consultar previamente o cérebro de pexilinga de Bartozinho, ou então o cabeça oca do Izinha. Sinceramente, Garanhuns ser administrada por esses três patetas políticos tá é phodida.
Já consta das tábuas de Moisés que essa junção vai se transformar num caso de polícia, ou quem sabe, já seja caso de Exército. De antemão, já se deduz que, quando Luiz Traíra encerrar seus discursos nos comícios dos seus respectivos palanques na campanha que vem por aí, sua marca registrada será erguer os punhos cerrados pro ar a fim de que todos vejam com precisão a pulseira de prata que tanto fez parte do elegante vestuário do cantor e compositor Roberto Carlos. Só que, com uma diferença: a jóia prateada do candidato traíra não foi comprada nos magazines chiques da Europa nem muito menos nos Shoping Center’s dos Estados Unidos, na verdade, veio da China ou então da pirataria do Paraguai e a tradução tem outra denominação: PARES DE ALGEMAS.

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